Anoplura: piolhos sugadores, inclui o piolho humano
Rhyncophthirina: parasitas de facóqueros e elefantes
Ischnocera: parasitas das aves
Amblycera: piolhos mastigadores
Os piolhos habitam o cabelo ou pelagem do hospedeiro, onde se alimentam de sangue, resíduos da epiderme ou de penas e secrecções sebáceas. Cada espécie tem uma relação exclusiva com um determinado tipo de hospedeiro, o que significa que, por exemplo, um piolho de ave não afecta humanos e vice-versa. Esta característica torna os piolhos muito dependentes do sucesso da espécie do hospedeiro. Calcula-se que tenham desaparecido três espécies de iscnocerídeos quando os últimos 20 condores da Califórnia foram trazidos para cativeiro e desinfestados.
Os piolhos têm entre 0,5 e 8 mm de comprimento, corpo achatado e garras que lhes permitem a fixação ao hospedeiro. Os ovos do piolho, ou lêndeas, são esbranquiçados e postos na pelagem ou penas dos hospedeiros. Em humanos, a infestação por piolhos é denominada pediculose.
Antigamente, o combate à pediculose dava-se através de xampus (escabin etc.) com agentes antiparasitários e a coleta de lêndeas e piolhos com o uso de pentes finos. Esse tratamento era doloroso, em especial para as crianças. Hoje esse tratamento ainda existe, mas geralmente complementar ao uso da Ivermectina (medicamento "tarja vermelha", ou seja, deve-se usá-lo sob recomendação médica; além disso, não deve-se ministrar essa substância em crianças de idade inferior a cinco anos ou peso inferior a 15 kg). Hoje usado também são dispositivos médicos, como o Lousebuster que utiliza apenas ar aquecido para desidratar e matar os piolhos e Robi Comb que vai eletrizar piolhos. Ambos são alternativas eficazes sem pesticidas.
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Phthiraptera
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