quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Guaiamu

   O guaiamu (Cardisoma guanhumi Latreille ), também chamado guaiamum, goiamum, goiamu, fumbamba e caranguejo-mulato-da-terra , é um caranguejo da família dos gecarcinídeos. Pode ser encontrado deste o estado da Flórida até a Região Sudeste do Brasil, quase sempre em locais entre o mangue lamacento e o início da mata, normalmente em terreno arenoso.
    Grandes, essa espécie de caranguejo possui carapaça azul, com cerca de 10 ou mais centímetros e quelas (pinças) desiguais: uma grande e outra menor, que facilita levar os alimentos à boca, exceção feita à fêmea, cujas quelas são, normalmente, de tamanhos iguais. A fêmea, à época de desova, assume a coloração do casco e dedos em tons na cor creme ou amarelada. O macho, bem maior, tem a coloração do casco em tom azulado.
 

Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Subfilo:Crustacea
Classe:Malacostraca
Ordem:Decapoda
Infraordem:Brachyura
Superfamília:Grapsoidea
Família:Gecarcinidae
Gênero:Cardisoma
Espécie:C. guanhu

Caranguejo aranha-gigante

   Macrocheira kaempferi, também conhecido pelo nome comum de caranguejo-aranha-gigante, é considerado o maior artrópode conhecido, chegando a atingir um tamanho, com as patas esticadas de quatro metros e um peso de 20 kg. A espécie ocorre a grandes profundidades no Oceano Pacífico, sendo abundante nas águas do Japão.


Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Subfilo:Crustacea
Classe:Malacostraca
Ordem:Decapoda
Subordem:Pleocyemata
Infraordem:Brachyura
Família:Majidae
Gênero:Macrocheira
Espécie:M. kaempferi

Boca-cava-terra

   Trata-se de um crustáceo decápode cuja espécie apresenta dimorfismo sexual, no qual o macho diferencia-se da fêmea por apresentar uma das pinças ou quelíceras maiores e mais desenvolvidas (hipertrofia), a qual é utilizada para fins ligados à reprodução. Nas espécies de caranguejos as pinças normalmente desenvolvem função alimentar, todavia nesta espécie, a hipertrofia de uma das pinças impede esta função. Nos indíviduos adultos da espécie a pinça ou quelícera hipertrófica chega a assumir o tamanho de 1/3 da largura máxima da carapaça.
   Os olhos da espécie se localizam nas extremidades de pedúnculos e cada um destes pedúnculos tem uma dimensão ligeiramente superior a ⅓ da borda frontal da carapaça, inserindo-se por meio de uma articulação no lado externo da abertura respiratória central. O par de pedúnculos pode assumir duas posições distintas, uma ereta adotada pelo caranguejo quando está em ambiente externo e outra retraída quando recolhem-se em buracos. Quando retraídas os pedúnculos recolhem-se em duas meias bainhas horizontais, situadas no limite superior da face anterior da carapaça.
   A coloração nos indivíduos adultos é variável e, embora não sejam coloridos uniformemente, apresentam padrões de cores dominantes: violeta escuro, vermelho escuro (cor de vinho), laranja e amarelo em intensidade variadas e, ainda, menor ou maior quantidade de tons cinzentos. A intensidade da coloração individual é determinada por células tegumentares especializadas localizadas na hipoderme denominadas cromatóforos e influenciada simultaneamente pelos ritmos circadiano e das marés. De dia e na maré-vaza os pigmentos se espalham por toda a área dos cromatóforos tornando os animais mais escuros, durante a noite e na preia-mar a coloração é menos intensa uma vez que os pigmentos se concentram junto ao centro das células. Indíviduos jovens, comumente apresentando tamanho inferior a 15 mm, apresentam coloração castanho uniforme, muito similar ao lodo.
   O comprimento da carapaça tem cerca de 50 mm.

Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Subfilo:Crustacea
Classe:Malacostraca
Ordem:Decapoda
Infraordem:Brachyura
Família:Ocypodidae
Género:Uca Leach, 1814
Espécie:U. tangeri

Siri-azul

   O siri-azul (Callinectes sapidus), siri-tinga ou simplesmente siri, é um pequeno crustáceo decápodo encontrado nas águas costeiras do Oceano Atlântico e Golfo do México. Em seu nome científico, calli é grego para "bonito", nectes para "nadador", e sapidus é latim para "saboroso". Dr. Mary Rathbun descreveu primeiramente o caranguejo-azul em 1896.
   Os predadores naturais do siri-azul incluem enguias, trutas e alguns tubarões. O siri azul é omnívoro e consome tipicamente bivalves, anelídeos, peixes e quase todo o outro artigo que puderem encontrar, incluindo cadáveres.
   A Baía de Chesapeake, que banha os estados de Maryland e Virginia, nos Estados Unidos, é famosa por seus siris-azuis, e eles são um dos artigos econômicos dos mais importantes colhidos dela. Em 1993 a colheita combinada do siri-azul alcançou o valor de 100 milhões de dólares US, mas este número desceu para 45 milhões no ano 2000.
   É um dos maiores siris do litoral brasileiro, chegando a ter mais de 15 cm de envergadura. A fêmea é menor do que o macho. O último par de patas locomotoras é modificado, funcionando como remos. Aquela pode pinçar com muita rapidez, causando pequenos ferimentos. A fêmea apresenta abdômen largo e arredondado, cujos apêndices são usados para carregar os ovos quando está ovígera.
   O habitat preferido são as praias lodosas, tanto rasas como profundas, e pode subir pelos riachos que desembocam no mar, sendo abundante sua ocorrência em água salobra. Alimenta-se de detritos.
Ocorre em todo o litoral do Brasil.
   A fêmea, na época da eclosão dos ovos, retorna ao mar para que as larvas se desenvolvam. Possui duas fases em seu ciclo de vida: uma marinha (fase pelágica) onde os ovos eclodem e os organismos se desenvolvem para o estádio de zoea, permanecendo em águas marinhas até o estádio de megalopa quando então migram para águas estuarinas em busca de proteção e salinidades mais baixas; e uma estuarina onde as megalopas recrutam (fase bentônica) e se desenvolvem para os primeiros estádios juvenis. Após sucessivas mudas, os animais se tornam adultos e aptos à cópula que ocorrerá em águas estuarina. A cópula é estimulada através de uma mudança na salinidade. Após a cópula, as fêmeas fertilizadas migram para regiões de maior salinidade. As fêmeas então liberam os ovos, resultantes da cópula em águas estuarinas de baixa salinidade, em águas marinhas de maior salinidade.
   Está ameaçado pela pesca predatória, destruição do habitat e poluição.

Reino:
Animalia
Filo:
Arthropoda
Classe:
Malacostraca
Ordem:
Decapoda

Caranguejo

Caranguejos (também conhecidos como uaçás, auçás e guaiás1) são os crustáceos da infraordem Brachyura, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça, quatro pares de patas (pereópodes) terminadas em unhas pontudas, o primeiro dos quais normalmente transformado em fortes pinças e, geralmente, o abdômen reduzido e dobrado por baixo do cefalotórax. Os pleópodes se encontram na parte dobrada do abdómen e, nas fêmeas, são utilizados para proteção dos ovos.

Escutígera

Scutigera, é um gênero de artrópodes miriápodes carnívoros da classe dos Chilopoda. O nome genérico deriva da presença de espessamentos quitinosos ao longo da região dorsal que aparentam ser escudos. Os animais deste género são extramemente rápidos e ágeis, capazes de trepar rapidamente superfícies verticais, perseguindo activamente as suas presas, as quais são maioritariamente pequenos insetos e aranhas. A espécie sinantrópica Scutigera coleoptrata é actualmente considerada como tendencialmente cosmopolita.
Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Subfilo:Myriapoda
Classe:Chilopoda
Subclasse:Notostigmophora
Ordem:Scutigeromorpha
Família:Scutigeridae
Gênero:Scutigera

Tarântula

   Tarântulas ou caranguejeiras são aranhas da família Theraphosidae que se caracterizam por terem patas longas com duas garras na ponta, e corpo revestido de pelos. As tarântulas habitam as regiões temperadas e tropicais das Américas, Ásia, África e Oriente Médio. Enquanto estão crescendo, têm uma fase de troca de pele chamada ecdise. Apesar do tamanho e aspecto sinistro, as tarântulas não são perigosas para a espécie humana, uma vez que não produzem toxinas nocivas aos humanos, por isso são eventualmente criadas como animais de estimação. Uma de suas defesas são os pêlos urticantes de suas costas e abdômen, que irritam a pele do possível predador.
   Em média atingem de 15 cm a 25 cm de comprimento com as pernas estendidas, mas existem espécies que podem chegar até 30 cm, como é o caso da tarântula-gigante-comedora-de-pássaros (Theraphosa blondi) da América do Sul.
   O acasalamento das tarântulas é como o da maioria das aranhas. Uma diferença é que o macho tem ganchos para prender as presas das fêmeas no ato sexual. Os machos têm seus pedipalpos modificados para a cópula. Normalmente o macho foge logo após o ato, antes que a fêmea recobre seu apetite, e morre poucos meses depois, devido a seu curto ciclo de vida. A fêmea armazena o esperma vivo num órgão especial, até chegar a época de botar os ovos.
   As fêmeas depositam entre 50 a 200 ovos num saco de seda que incubam por cerca de 6 semanas. Os ovos são bem grandes, e o saco pode chegar a ficar do tamanho de um limão. Os filhotes já nascem com um bom tamanho. Após o nascimento as pequenas tarântulas não recebem cuidados parentais, ficam pouco tempo na toca e logo depois se dispersam.
   Pelo seu aspecto, a tarântula ficou famosa popularmente pela literatura e pela televisão, mas não são perigosas para os Humanos. Não possuem veneno e são muito calmas. Para atacar , é preciso que ela se irrite muito, porém sua picada é muito dolorosa.
 
Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Classe:Arachnida
Ordem:Araneae
Família:Theraphosidae