O nome Solifugae vem do latim e significa "os que fogem do sol". O nome não reflete o conhecimento atual do grupo, muitas espécies são diurnas e crepusculares. As noturnas também não apresentam fotofobia e, ao contrário, são atraídas por luz artificial. Os solífugos são também conhecido com solpugídeos, também uma palavra latina de significado semelhante a Solifugae.
O corpo está dividido em prossoma e opistossoma. O prossoma apresenta-se segmentado. A parte anterior corresponde aos quatro segmentos originais do prossoma de um aracnídeo e é coberta por uma placa quitinosa chamada propeltidium. Os olhos situam-se em uma pequena elevação (ou cômoro) mediana na margem anterior do propeltidium. A seguir existem dois pares de faixas transversais, o arcus anterior e o arcus posterior, que correspondem ao quinto segmento, e logo após, um tergito retangular, correspondente ao sexto segmento, chamado post-peltidium. O opistossoma é ovóide e consiste em 11 somitos bem definidos, sendo o primeiro reduzido no adulto. O orifício genital e os estigmas traqueais ficam no ventre do opistossoma. A membrana pleural entre os escleritos do opistossoma é muito elástica e após alimentação o corpo do animal pode ficar muito inchado.
As quelíceras dos solífugos têm dois segmentos e são muito grandes e robustas, podendo alcançar o tamanho do restante do prossoma. Essa é uma das características mais marcantes da ordem. Nos machos o primeiro segmento da quelícera possui um flagelo, cuja função é desconhecida. O pedipalpo possui seis segmentos. As coxas (primeiro segmento) possuem estruturas chamadas gnatobases com função alimentar. Na extremidade do tarso (último segmento) ao invés da garra terminal presente em outros aracnídeos, existe um órgão adesivo, que auxilia a subida em superfícies lisas. O pedipalpo é muito semelhante às pernas, por isso os solífugos parecem possuir dez patas ao invés de oito. A seguir vêm os quatro pares de pernas ou patas propriamente ditas. O primeiro par é alongado e usado com função sensorial (pata anteniforme).
As quelíceras dos solífugos têm dois segmentos e são muito grandes e robustas, podendo alcançar o tamanho do restante do prossoma. Essa é uma das características mais marcantes da ordem. Nos machos o primeiro segmento da quelícera possui um flagelo, cuja função é desconhecida. O pedipalpo possui seis segmentos. As coxas (primeiro segmento) possuem estruturas chamadas gnatobases com função alimentar. Na extremidade do tarso (último segmento) ao invés da garra terminal presente em outros aracnídeos, existe um órgão adesivo, que auxilia a subida em superfícies lisas. O pedipalpo é muito semelhante às pernas, por isso os solífugos parecem possuir dez patas ao invés de oito. A seguir vêm os quatro pares de pernas ou patas propriamente ditas. O primeiro par é alongado e usado com função sensorial (pata anteniforme).
Os outros três pares são tipicamente ambulatoriais, usados para locomoção. Nas coxas e trocânteres do último par de pernas possuem estruturas em forma de raquetes de tênis chamadas malleoli (do Latim, pequeno martelo). Essas estruturas são exclusivas da ordem Solifugae e tem função desconhecida, mas são altamente inervadas e muito sensíveis ao toque.
O nome de alguns gêneros como Ammotrecha Banks, 1900 (vem do Grego, "corredor da areia") e Eremobates Banks, 1900 (também do Grego, andarilho dos desertos") refletem suas preferências. Existem muitas espécies diurnas e crepusculares, além das espécies noturnas, que são atraídas por luz artificial. Algumas espécies podem entrar em cidades e até em habitações, como por exemplo Mummucia variegata (Gervais, 1849) em Santiago do Chile, Gluvia dorsalis (Latreille, 1837) em Madri ou a espécie de Galeodes Olivier 1791 que circulavam entre as tropas americanas no Oriente Médio.A maioria das espécies corre muito rapidamente, com movimentos bruscos, o que torna sua captura uma tarefa muito difícil. Podem escalar árvores e muros até vários metros de altura. Alguns podem subir mesmo em placas de vidro, devido aos órgãos adesivos dos pedipalpos. Algumas espécies africanas porém, andam lentamente sobre a areia.
Espécies de grande porte podem ser agressivas e assumem uma postura com prossoma elevado, quelíceras abertas e produzindo ruídos para intimidação de um inimigo em potencial. Podem morder o homem, e a mordida é bastante dolorida graças à robustez das quelíceras, porém não possuem qualquer tipo de peçonha.
Os caracteres sexuais secundários são pouco evidentes. Os machos são um pouco mais delgados e possuem o flagelo queliceral.
A cópula é rápida e violenta. O macho imobiliza a fêmea que fica letárgica, massageia seu opistossoma e abre seu orifício genital com as quelíceras. A seguir ele emite uma massa espermática sobre a terra, pega-a com as quelíceras e a introduz no orifício genital feminino. Em seguida, o macho foge, geralmente perseguido pela fêmea.
A fêmea fecundada se enterra e põe uma massa com 50 a 200 ovos. Não há registros de cuidado parental.
A cópula é rápida e violenta. O macho imobiliza a fêmea que fica letárgica, massageia seu opistossoma e abre seu orifício genital com as quelíceras. A seguir ele emite uma massa espermática sobre a terra, pega-a com as quelíceras e a introduz no orifício genital feminino. Em seguida, o macho foge, geralmente perseguido pela fêmea.
A fêmea fecundada se enterra e põe uma massa com 50 a 200 ovos. Não há registros de cuidado parental.
Filo: Arthropoda
Classe: Arachnida
Ordem: Solifugae
Nenhum comentário:
Postar um comentário